Comummente apelidada  Arte Judaica.

Pintar a vida judaica sob todas as suas formas, apelando à sua simbólica muito peculiar.

O seu terreno fértil: o Antigo Testamento, comummente chamado “Torá”.

Cinco livros para inspirar-se. Epopeia apaixonante e inesgotável.

Até à sua escrita, onde cada letra é como uma porta cuja chave tem que de ser encontrada. Deambulação. Demanda do sagrado. Percurso iniciático.

Atravessado durante largo tempo por essa inspiração, procurei sobretudo compreender a quota parte de sagrado que trazemos em nós.

O material pouco importava. Pinturas de vitrais para sinagogas, objetos de culto, linhas de louça, livros, aguarelas ou telas.

Porque além de um ritual, trata-se de se deixar levar guiar pela sua luz.

Um pouco como se nos deixássemos impregnar através por meio de uma música, de uma certa saudade, de uma forma de viver, de uma maneira de ver o mundo.

“A alma das letras”, esse livro em torno da letra hebraica, foi um pouco a consagração do meu trabalho sobre esta temática, assim como a linha de louça que era o seu prolongamento.

DK